Vive-se em uma época em que os avanços revolucionários nas pesquisas sobre longevidade e doenças degenerativas estão proporcionando oportunidades de se acrescentar várias décadas saudáveis à expectativa de vida. No entanto, quanto mais a ciência se aproxima de desvendar os segredos da longevidade e do mapa genético, mais se torna necessário fazer algo para tirar proveito do tempo máximo de vida, ou seja, dos cento e vinte anos que a natureza concede aos homens.
Faz-se necessário dar ao tema sobre a importância de determinados ácidos graxos, principalmente dos ácidos graxos essenciais e seus derivados, um enfoque de caráter mais amplo, tendo em vista a relação destes com a expressão gênica e a grande importância que assume na atualidade, na luta pela longevidade e contra as doenças degenerativas. Desta forma incontáveis condições, desde os distúrbios de caráter genético, associados ou não a variáveis ambientais, ou fatores ambientais isoladamente, possuem estreita ligação com a presença do oxigênio na intimidade celular. Estes radicais de oxigênio (radicais livres) são os principais elementos geradores de quase todas as patogenias que envolvem o existir humano.
Atualmente, já se pode lutar contra os efeitos nocivos dos radicais livres. A ciência consolidou o saber bioquímico necessário para que se possa combater este elemento gerador de alterações na transcrição gênica e conseqüentemente mutações.
Uma das piores conseqüências da alimentação inadequada, da exposição a toxinas, do sedentarismo e do estresse emocional, é o desgaste prematuro do nosso organismo (muitas vezes décadas antes do normal).Tais hábitos minam a possibilidade do envelhecer com qualidade. Pois bons hábitos manterão o indivíduo saudável por um longo tempo.
Além dos aspectos biológicos e químicos, foi dada atenção especial aos meios preventivos e terapêuticos contra as ações dos radicais livres. E de forma mais enfática será abordada a ação dos ácidos graxos essenciais. Este trabalho expõe as abordagens mais recentes na compreensão do processo genético-ambiental. Em vez de aceitar à força o declínio inevitável do corpo.
